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terça-feira, 28 de maio de 2013

The Simple Past Tense (Passado Simples)

The Simple Past Tense (Passado Simples)


Usado para descrever ações que começaram e terminaram no passado .

Os verbos podem ser Regulares ou Irregulares .

I WAS here last night.

I WALKED to school yesterday.

VERBOS REGULARES

São aqueles cuja forma passada é formada por regra .

Formamos o passado dos verbos regulares, acrescentando d , ed , ou ied .

Affirmative Form

Formação :

1. Adicionamos d aos verbos terminados em e :

liv e – liv e d

lov e – lov e d

agre e – agre e d

ti e – ti e d

chang e – chang e d

danc e – danc e d

2. Retiramos o y e adicionamos ied aos verbos terminados em consoante + y

stu d y – stu d ied

c r y – c r ied

car r y – car r ied

hur r y – hur r ied

3. Adicionamos ed aos verbos terminados em vogal + y

pl a y – pl a y ed

st a y – st a y ed

4. Se o verbo terminar em sílaba tônica formada por consoante/vogal/consoante , dobramos a última consoante e acrescentamos ed .

s top – s top p ed

oc cur – oc cur r ed

d rop – d rop p ed

per mit – per mit t ed

5. Todos os outros verbos: adicionamos ed

work – work ed

kiss – kiss ed

NOTE:

Usamos o verbo com ed com todas as pessoas ( I , you , he , she , it , we , you , they ) e somente na forma afirmativa .

Exemplo de conjugação com o verbo to study (estudar) na forma afirmativa:

I stud ied

you stud ied

he stud ied

she stud ied

it stud ied

we stud ied

you stud ied

they stud ied

Negative Form

a) Devemos usar didn’t ( did not ) para dizer não ;

b) Usamos o didn’t para todas as pessoas;

c) O verbo principal volta para o normal ( infinitivo sem o to ).

Então:

Usamos a forma didn’t + verbo no infinitivo sem o to , para todas pessoas .

Exemplo de conjugação com o verbo to study (estudar) na forma negativa:

I didn’t study

you didn’t study

he didn’t study

she didn’t study

it didn’t study

we didn’t study

you didn’t study

they didn’t study

Interrogative Form

a) Devemos usar did antes de todas as pessoas para que a pergunta fique no passado;

b) O verbo principal volta para o normal ( infinitivo sem o to ).

Então:

Usamos Did + sujeito + verbo no infinitivo sem o to , para todas as pessoas .

Exemplo de conjugação com o verbo to study (estudar) na forma interrogativa:

Did I study …?

Did you study. ..?

Did he study …?

Did she study …?

Did it study …?

Did we study …?

Did you study …?

Did they study …?

Exemplos de frases no Simple Past Tense ( com verbos regulares ):

Did you like the movie? (Você gostou do filme?)

Yes, I did . (Sim, eu gostei.)

No, I didn’t . (Não, eu não gostei.)

She stud ied hard yesterday . (Ela estudou muito ontem.)

Did she stay home last night ? ( Ela ficou em casa ontem à noite?)

Yes, she did . (Sim, ela ficou.)

No, she didn’t . (Não, ela não ficou.)

Advérbios de tempo que normalmente o acompanham o Passado Simples :

yesterday -> ontem

last ( night , week , year , etc.) ->(noite, semana, ano, etc) passada / passado

one hour ago -> uma hora atrás

two days ago -> dois dias atrás

a week ago ->uma semana atrás, semana passada

VERBOS IRREGULARES

São aqueles cuja forma passada não pode ser prevista por regra , tendo que ser memorizadas.

A forma passada será usada para todas as pessoas ( I , you , he , she , it , we , you , they ).

Exemplos de Verbos Irregulares :

Verbo -> Passado

eat -> ate

drink -> drank

sleep -> slept

go -> went

have -> had

make -> made

buy -> bought

think -> thought

see -> saw

come -> came

give -> gave

speak -> spoke

Exemplo de conjugação com o verbo to eat ( comer) no Passado Simples , na forma afirmativa, com verbos irregulares :

Affirmative Form

I ate (eu comi)

you ate (você comeu)

he ate (ele comeu)

she ate (ela comeu)

it ate (ele comeu/ela comeu)

we ate ( nós comemos)

you ate (vocês comeram)

they ate (eles comeram /elas comeram)

Negative Form

É formada por didn’t + verbo no infinitivo sem o to , usada para todas as pessoas .

Exemplo com o verbo to eat (comer):

I didn’t eat ( eu não comi)

you didn’t eat (você não comeu)

he didn’t eat (ele não comeu)

she didn’t eat (ela não comeu)

it didn’t eat (ele não comeu/ ela não comeu)

we didn’t eat (nós não comemos)

you didn’t eat (vocês não comeram)

they didn’t eat (eles não comeram /elas não comeram)

Interrogative Form

Formação: Did + sujeito + verbo no infinitivosem o to .

Exemplo com o verbo to eat (comer)

Did I eat ..? (eu comi…?)

Did you eat ..? (você comeu…?)

Did he eat ..? (ele comeu…? )

Did she eat ..? (ela comeu…?)

Did it eat ..? (ele comeu…?/ela comeu…?)

Did we eat ..? (nós comemos…?)

Did you eat ..? (vocês comeram…?)

Did they eat ..? (eles comeram…?/ elas comeram…?)

Exemplos de frases no Simple Past Tense (com verbos irregulares ):

Where did you go ? (Onde você foi?)

She made a cake this morning . (Ela fez um bolo hoje de manhã.)

Did she have a baby last year ?( Ela teve umbebê no ano passado?)

Yes, she did . (Sim, ela teve.)

No, she didn’t . (Não, ela não teve.

sábado, 25 de maio de 2013

Vocabulario Estatistico

Nesta página encontras um dicionário sobre estatística onde podes encontrar definições para termos que não conheças muito bem e que façam parte do vocabulário utilizado neste site e mesmo dasala de aula. Podes, ainda, encontrar algumas expressões/fórmulas no Formulário . Para isso, basta seleccionares apalavra Fórmula que surge nas definições dos termos ouconceitos estatísticos que podem ser representados por essas fórmulas.

Para facilitar a consulta do dicionáriopodes utilizar o abecedário que se segue, escolhendo a letra correspondente à letra inicial da palavra a pesquisar.

http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2003/icm24/dicionario.htm#A

Amostra - é um subconjunto finito da população que se supõe representativo desta.

Amostra Amodal - é uma amostra que não tem moda.

Amostra Bimodal - é uma amostra que tem duas modas.

Amostra Imparcial - é uma amostra em que todos os elementos tiveram uma igual oportunidade de fazer parte da mesma.

Amostra Multimodal - é uma amostra que tem mais do que duas modas.

Amostra Representativa - é aquela que deve conter em proporção todas as características qualitativas e quantitativas da população.

Amostragem Aleatória Simples - é aquela em que qualquer elemento da população tem a mesma probabilidade de ser escolhido.

Amostragem Estratificada - é aquela em que a população está dividida em estratos ou grupos diferenciados.

Amostragem Sistemática - é aquela em que os elementos são escolhidos a partir de uma regra previamente estabelecida.

Amplitude de um Conjunto de Dados - é a diferença entre o maior valor e o menor valor desse conjunto. Se os dados estiverem agrupados em classes, a amplitude é a diferença entre o limite superior da última classe e o limite inferior da primeira.
Atributos Qualitativos - são atributos que estão relacionados com uma qualidade e apresentam-se com várias modalidades.

Atributos Quantitativos - são atributos aos quais é possível atribuir uma medida e apresentam-se com diferentes intensidades ou valores.
Censo - é um estudo estatístico que resulta da observação de todos os indivíduos da população relativamente a diferentes atributos pré-definidos.

Classe Mediana ( ) - é a classe, para dados classificados, que contem a Mediana (neste caso considera-se como Mediana o valor da variável estatística que corresponde a n /2, quer n seja par, quer n seja ímpar).

Classe Modal - é a classe, para dados classificados, que aparece com maior frequência.

Coeficiente de Correlação Linear ( r )- medida estatística que permite calcular o valor numérico correspondente ao grau de dependência entre duas variáveis, o qual varia entre -1 e 1.


Correlação - é a relação ou dependência entre as duas variáveis de uma distribuiçãobidimensional.

Correlação Fraca ou Nula - quando o Diagrama de Dispersão não permite o ajustamento de nenhuma recta, o que significa que r = 0. Diz-se, então, que não existe nenhuma relação entre as variáveis da Distribuição Bidimensional.

Correlação Negativa Forte - quando a recta de regressão, obtida a partir do Diagrama de Dispersão, tem declive negativo. A correlação é negativa quando r varia entre -1 e 0 e será tanto mais forte quanto r se aproxima de -1.

Correlação Negativa Perfeita ou Linear - quando a recta de regressão, obtida a partirdo Diagrama de Dispersão, tem declive negativo com r = -1.

Correlação Positiva Forte - quando a recta de regressão, obtida a partir do Diagrama de Dispersão, tem declive positivo. A correlação é positiva quan do r varia entre 0 e 1 e será tanto mais forte quanto r se aproxima de 1.

Correlação Positiva Perfeita ou Linear - quando a recta de regressão, obtida a partirdo Diagrama de Dispersão, tem declive positivo com r = 1.

Dados Classificados - são valores que uma dada variável pode tomar dentro de certo intervalo. Estes dados são classificados ou agrupados em classes.

Dado Estatístico - é o resultado da observação de um atributo/variável qualitativa ou quantitativa.

Dados Simples - vão valores associados a uma dada variável e cuja representação é feita através de uma tabela.

Definição do Problema - é a primeira fase doestudo estatístico e consiste na definição e formulação correcta do problema a ser estudado.

Desvio Médio ( d ) - é a média aritmética do valor absoluto da diferença entre cada valor e a média, no caso dos dados não classificados. No caso dos dados classificados, tem que se entrar em conta com a frequência absoluta de cada observação.

Desvio Padrão ( ) - é a raiz quadrada positiva da variância. [ Fórmula ]

Diagrama de Dispersão - é a representação num referencial ortonormado de um conjunto de pares ordenados de valores (x, y), onde cada par ordenado corresponde a uma observação.

Distribuição Bidimensional - é a representação de uma variável bidimensional (x i , x j ), com 1 £ i £ n e x i e x j duas variáveis unidimensionais.

Diagrama de Caule-e-Folhas - o mesmo que Separador de Frequências.

Diagrama de Extremos e Quartis - é um diagrama que representa os valores extremos e os quartis de uma variável estatística.

Distribuição de Frequências - o mesmo que Tabela de Frequências.

[ ABC ] [ Topo ]

Estatística - é o método que ensina a recolher, classificar, apresentar e interpretar um conjunto de dados numéricos.

Estatística Descritiva - ramo da Estatística que tem por finalidade descrever certas propriedades relativas a um conjunto de dados.

Estatística Indutiva - ramo da Estatística que procura inferir propriedades da população a partir de propriedades verificadas numa amostra da mesma.

[ ABC ] [ Topo ]

Fenómenos Independentes - são fenómenosrespeitantes à mesma variável que não têm qualquer ligação um com o outro.

Frequência Absoluta ( f i ) - é o número de vezes que o valor de determinada variável é observado.

Frequência Absoluta Acumulada ( F i ) - é a soma das frequências absolutas anteriores com a frequência absoluta deste valor.

Frequência Relativa ( f ri ) - é o quociente entre a frequência absoluta do valor da variável e o número total de observações.

Frequência Relativa Acumulada ( F ri ) - é a soma das frequências relativas anteriores com a frequência relativa desse valor.

Função Cumulativa - função que indica para cada valor real x a frequência absoluta (ou relativa) de observações com intensidade menor ou igual a x. A representação gráficadesta função é em forma de escada.

[ ABC ] [ Topo ]

Gráfico Circular - é representado por um círculo que está dividido em sectores cujas amplitudes são proporcionais à frequência que lhe corresponde.

Gráfico de Barras - é constituído por barras, horizontais ou verticais, de comprimento proporcional à frequência.

Histograma - é um gráfico de barras em quea área destas é proporcional à frequência, não havendo espaço entre as mesmas. Só se utiliza em variáveis quantitativas contínuas.

[ ABC ] [ Topo ]

Média Aritmética Simples ( ) - é o quociente da soma de todos os dados não classificados pelo número desses dados. [ Fórmula ]

Média Aritmética Ponderada ( ) - é o quociente entre o somatório do produto de cada dado classificado pela sua frequência absoluta e o número desses dados.

Mediana ( ) - é o valor da variável, para dados não classificados, que ocupa a posição central da distribuição.

Medidas de Dispersão - é um conjunto de medidas (Amplitude, Variância e Desvio Padrão) utilizadas no estudo da variabilidade de uma determinada distribuição, permitindo obter uma informação mais completa acerca da"forma" da mesma.

Medidas de Localização - é um conjunto de medidas (Média, Mediana, Moda e Quartis) que representam de uma forma global um conjunto de dados.

Medidas de Tendência Central - o mesmo que Medidas de Localização.

Moda ( m ) - observação que ocorre com maior frequência numa amostra.

[ ABC ] [ Topo ]

Núvem de Pontos - o mesmo que Diagrama de Dispersão.

Organização dos Dados - consiste em"resumir" os dados através da sua contagem e agrupamento.

Pictogramas - são gráficos onde se utilizam figuras ou símbolos alusivos ao problema em estudo.

Planificação do Problema - consiste na determinação de um processo para resolver o problema e, em especial, como obter informações sobra a variável em estudo.

Polígono de Frequências - são gráficos com aspecto de linhas quebradas. Constroem-se unindo por segmentos de recta os pontos médios das bases superiores dos rectângulos de um histograma.

População - é um conjunto de seres com uma dada característica em comum e com interesse para o estudo.

[ ABC ] [ Topo ]

Quartis ( Q 1 e Q 3 ) - são os valores que dividem a distribuição em quatro partes iguais. [ Fórmula ]

Recenseamento - o mesmo que Censo.

Recolha de Dados - é a primeira etapa depois de definido o problema em estudo.

Recta de Regressão - é a recta traçada sobre uma dada Núvem de Pontos, sendo um modelo matemético que pretende descrever a relação existente entre duas variáveis unidimensionais de uma distribuição bidimensional. [ Fórmula ]

Relações Estatísticas - são relações que se podem estabelecer entre determinadas variáveis de um problema em estudo.

[ ABC ] [ Topo ]

Separador de Frequências - é um tipo de tabela que permite ter uma percepção imediata do aspecto global dos dados sem perda da informação contida na colecção dos dados inicial.

Somatório ( å ) - representa, de forma abreviada, uma soma. [ Fórmula ]

Sondagem - é o estudo estatístico que se baseia numa parte da população, isto é, numa amostra que deve ser representativadessa população.

Tabela de Frequências - são tabelas onde se apresentam os dados por classes e as frequências respectivas.

Tamanho da Amostra - é o número de elementos que constituem uma dada amostra.

[ ABC ] [ Topo ]

Unidade Estatística ou Indivíduo - é cada umdos elementos da população.

Variância ( ) - é a medida que permite avaliar o grau de dispersão dos valores da variável em relação à média. [ Fórmula ]

Variáveis Contínuas - são as variáveis que podem tomar qualquer valor de um determinado intervalo.

Variáveis Discretas - são as variáveis que podem tomar um número finito ou uma infinidade numerável de valores.

Variáveis Qualitativas - o mesmo que Atributos Qualitativos.

Variáveis Quantitativas - o mesmo que Atributos Quantitativos.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Historia da Filosofia



História da Filosofia, Pré-Socrática, Filosofia Clássica, Filosofia Pós-Socrática, Filosofia Medieval, Filosofia Moderna, Filosofia Contemporânea, sofistas, definição, principais filósofos, escolas filosóficas

Introdução



A palavra filosofia é de origem grega e significa amor à sabedoria. Ela surge desde o momento em que o homem começou a refletir sobre o funcionamento da vida e do universo, buscando uma solução para as grandes questões da existência humana. Ospensadores, inseridos num contexto histórico de sua época, buscaram diversos temas para reflexão. A Grécia Antiga é conhecida como o berço dos pensadores, sendo que os sophos (sábios em grego) buscaram formular, no século VI a.C., explicações racionais para tudo aquilo que era explicado, até então, através da mitologia.

Os Pré-Socráticos
Podemos afirmar que foi a primeira corrente de pensamento, surgida na Grécia Antiga por volta do século VI a.C. Os filósofosque viveram antes de Sócrates se preocupavam muito com o Universo e com os fenômenos da natureza. Buscavam explicar tudo através da razão e do conhecimento científico. Podemos citar, neste contexto, os físicos Tales de Mileto, Anaximandro e Heráclito. Pitágoras desenvolve seu pensamento defendendo a ideia de que tudo preexiste a alma, já que esta é imortal. Demócrito e Leucipo defendem a formação de todas as coisas, a partir da existência dos átomos.
Período Clássico
Os séculos V e IV a.C. na Grécia Antiga foram de grande desenvolvimento cultural e científico. O esplendor de cidades como Atenas, e seu sistema político democrático, proporcionou o terreno propício para o desenvolvimento do pensamento. É a épocados sofistas e do grande pensador Sócrates .
Os sofistas, entre eles Górgias, Leontinos e Abdera, defendiam uma educação, cujo objetivo máximo seria a formação de um cidadão pleno, preparado para atuar politicamente para o crescimento da cidade. Dentro desta proposta pedagógica, os jovens deveriam ser preparados para falar bem ( retórica ), pensar e manifestar suas qualidades artísticas.
Sócrates começa a pensar e refletir sobre o homem, buscando entender o funcionamento do Universo dentro de uma concepção científica. Para ele, a verdade está ligada ao bem moral do ser humano. Ele não deixou textos ou outros documentos, desta forma, só podemos conhecer as ideias de Sócrates através dos relatos deixados por Platão.
Platão foi discípulo de Sócrates e defendia que as ideias formavam o foco do conhecimento intelectual. Os pensadores teriam a função de entender o mundo da realidade, separando-o das aparências.
Outro grande sábio desta época foi Aristóteles que desenvolveu os estudos de Platão e Sócrates. Foi Aristóteles quem desenvolveu a lógica dedutiva clássica, como forma de chegar ao conhecimento científico. A sistematização e os métodos devem ser desenvolvidos para se chegar aoconhecimento pretendido, partindo sempredos conceitos gerais para os específicos.
Período Pós-Socrático
Está época vai do final do período clássico (320 a.C.) até o começo da Era Cristã, dentro de um contexto histórico que representa o final da hegemonia política e militar da Grécia.
Ceticismo : de acordo com os pensadores céticos, a dúvida deve estar sempre presente, pois o ser humano não consegue conhecer nada de forma exata e segura.
Epicurismo : os epicuristas, seguidores do pensador Epicuro, defendiam que o bem eraoriginário da prática da virtude. O corpo e a alma não deveriam sofrer para, desta forma, chegar-se ao prazer.
Estoicismo : os sábios estóicos como, por exemplo Marco Aurélio e Sêneca, defendiam a razão a qualquer preço. Os fenômenos exteriores a vida deviam ser deixados de lado, como a emoção, o prazer e o sofrimento.
Pensamento Medieval
O pensamento na Idade Média foi muito influenciado pela Igreja Católica Desta forma, o teocentrismo acabou por definir asformas de sentir, ver e também pensar durante o período medieval. De acordo com Santo Agostinho , importante teólogo romano, o conhecimento e as ideias eram de origem divina. As verdades sobre o mundo e sobre todas as coisas deviam ser buscadas nas palavras de Deus.
Porém, a partir do século V até o século XIII, uma nova linha de pensamento ganha importância na Europa. Surge a escolástica, conjunto de ideias que visava unir a fé com o pensamento racional de Platão e Aristóteles. O principal representante desta linha de pensamento foi São Tomás de Aquino.
Pensamento Filosófico Moderno
Com o Renascimento Cultural e Científico, o surgimento da burguesia e o fim da Idade Média, as formas de pensar sobre o mundo e o Universo ganham novos rumos. A definição de conhecimento deixa de ser religiosa para entrar num âmbito racional ecientífico. O teocentrismo é deixado de ladoe entre em cena o antropocentrismo ( homem no centro do Universo ). Neste contexto, René Descartes cria o cartesianismo, privilegiando a razão e considerando-a base de todo conhecimento.
A burguesia, camada social em crescimentoeconômico e político, tem seus ideais representados no empirismo e no idealismo.
No século XVII, o pesquisador e sábio inglês Francis Bacon cria um método experimental, conhecido como empirismo. Neste mesmo sentido, desenvolvem seus pensamentos Thomas Hobbes e John Locke .
Conhecido como o percursor do pensamento filosófico moderno, o filósofo ematemático francês René Descartes dá umagrande contribuição para a Filosofia no século XVII ao desenvolver o Método Cartesiano. De acordo com este método, só existe aquilo que pode ter sua existência comprovada.
O iluminismo surge em pleno século das Luzes, o século XVIII. A experiência, a razão e o método científico passam a ser as únicas formas de obtenção do conhecimento. Este, a única forma de tirar ohomem das trevas da ignorância. Podemos citar, nesta época, os pensadores ImmanuelKant, Friedrich Hegel, Montesquieu, Diderot, D'Alembert e Rosseau.
O século XIX é marcado pelo positivismo de Auguste Comte. O ideal de uma sociedade baseada na ordem e progresso influencia nas formas de refletir sobre as coisas. O fato histórico deve falar por si próprio e o método científico, controlado e medido, deve ser a única forma de se chegar ao conhecimento.
Neste mesmo século, Karl Marx utiliza o método dialético para desenvolver sua teoria marxista. Através do materialismo histórico, Marx propõe entender o funcionamento da sociedade para poder modificá-la. Através de uma revolução proletária, a burguesia seria retirada do controle dos bens de produção que seriam controlados pelos trabalhadores.
Ainda neste contexto, Friedrich Nietzsche, faz duras críticas aos valores tradicionais da sociedade, representados pelo cristianismo e pela cultura ocidental. O pensamento, para libertar, deve ser livre dequalquer forma de controle moral ou cultural.
Época Contemporânea
Durante o século XX várias correntes de pensamentos agiram ao mesmo tempo. As releituras do marxismo e novas propostas surgem a partir de Antonio Gramsci, Henri Lefebvre, Michel Foucault, Louis Althusser e Gyorgy Lukács. A antropologia ganha importância e influencia o pensamento do período, graças aos estudos de Claude Lévi-Strauss. A fenomenologia, descrição das coisas percebidas pela consciência humana, tem seu maior representante em Edmund Husserl. A existência humana ganha importância nas reflexões de Jean-Paul Sartre, o criador do existencialismo.
Você sabia?
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É comemorado em 15 de novembro o Dia Mundial da Filosofia.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Filosofia Sócrates Historia Universal

Doutrinas Filosóficas
A introspecção é a característica da filosofia de Sócrates. E exprime-se no famoso lema "conhece-te a ti mesmo" - isto é, torna-te consciente de tua ignorância - como sendo o ápice da sabedoria, que é o desejo da ciência mediante a virtude. E alcançava em Sócrates intensidade e profundidade tais, que se concretizava, se personificava na voz interior divina do gênio ou demônio.
Como é sabido, Sócrates não deixou nada escrito. As notícias que temos de sua vida ede seu pensamento, devemo-las especialmente aos seus dois discípulos Xenofonte e Platão, de feição intelectual muito diferente. Xenofonte, autor de Anábase , em seus "Ditos Memoráveis", legou-nos de preferência o aspecto prático e moral da doutrina do mestre. Xenofonte, de estilo simples e harmonioso, mas sem profundidade, não obstante a sua devoção para com o mestre e a exatidão das notícias, não entendeu o pensamento filosófico de Sócrates, sendo mais um homem de ação do que um pensador. Platão, pelo contrário, foi filósofo grande demais para nos dar o preciso retrato histórico de Sócrates; nem sempre é fácil discernir o fundo socrático das especulações acrescentadas por ele. Seja como for, cabe-lhe a glória e o privilégio de ter sido o grande historiador do pensamento de Sócrates, bem como o seu biógrafo genial. Com efeito, pode-se dizer que Sócrates é o protagonista de todas as obras platônicas embora Platão conhecesse Sócrates já com mais de sessenta anos de idade.
O perfeito conhecimento do homem é o objetivo de todas as suas especulações e a moral, o centro para o qual convergem todas as partes da filosofia. A psicologia serve-lhe de preâmbulo, a teodicéia de estímulo à virtude e de natural complemento da ética.
Em psicologia, Sócrates professa a espiritualidade e imortalidade da alma, distingue as duas ordens de conhecimento, sensitivo e intelectual, mas não define o livre arbítrio, identificando a vontade com a inteligência.
Em teodicéia, estabelece a existência de Deus:
a) com o argumento teológico, formulando claramente o princípio: tudo o que é adaptado a um fim é efeito de uma inteligência;
b) com o argumento, apenas esboçado, da causa eficiente: se o homem é inteligente, também inteligente deve ser a causa que oproduziu;
c) com o argumento moral: a lei natural supõe um ser superior ao homem, um legislador, que a promulgou e sancionou. Deus não só existe, mas é também Providência, governa o mundo com sabedoria e o homem pode propiciá-lo comsacrifícios e orações.
Apesar destas doutrinas elevadas, Sócratesaceita em muitos pontos os preconceitos da mitologia corrente que ele aspira reformar.
Sócrates afastando Alcebíades do vício de beber. (1867)
Pedro Américo. Óleo sobre tela, 130 x 97,5 cm,
Museu D. João VI, EBA-UFRJ, Rio de Janeiro, RJ Moral. É a parte culminante da sua filosofia. Sócrates ensina a bem pensar para bem viver. O meio único de alcançar a felicidade ou semelhança com Deus, fim supremo do homem, é a prática da virtude. A virtude adquiri-se com a sabedoria ou, antes, com ela se identifica. Esta doutrina, uma das mais características da moral socrática, é conseqüência natural do erro psicológico de não distinguir a vontade da inteligência.Conclusão: grandeza moral e penetração especulativa, virtude e ciência, ignorância e vício são sinônimos. "Se músico é o que sabe música, pedreiro o que sabe edificar, justo será o que sabe a justiça".
Sócrates reconhece também, acima das leis mutáveis e escritas, a existência de uma lei natural - independente do arbítrio humano, universal, fonte primordial de todo direito positivo, expressão da vontadedivina promulgada pela voz interna da consciência.
Sublime nos lineamentos gerais de sua ética, Sócrates, em prática, sugere quase sempre a utilidade como motivo e estímuloda virtude. Esta feição utilitarista empana-lhe a beleza moral do sistema.
Gnosiologia
O interesse filosófico de Sócrates volta-se para o mundo humano, espiritual, com finalidades práticas, morais. Como os sofistas, ele é cético a respeito da cosmologia e, em geral, a respeito da metafísica; trata-se, porém, de um ceticismo de fato, não de direito, dada a sua revalidação da ciência. A única ciência possível e útil é a ciência da prática, mas dirigida para os valores universais, não particulares. Vale dizer que o agir humano -bem como o conhecer humano - se baseia em normas objetivas e transcendentes à experiência. O fim da filosofia é a moral; noentanto, para realizar o próprio fim, é mister conhecê-lo; para construir uma ética é necessário uma teoria; no dizer de Sócrates, a gnosiologia deve preceder logicamente a moral. Mas, se o fim da filosofia é prático, o prático depende, por sua vez, totalmente, do teorético, no sentido de que o homem tanto opera quanto conhece: virtuoso é o sábio, malvado, o ignorante. O moralismo socrático é equilibrado pelo mais radical intelectualismo, racionalismo, que está contra todo voluntarismo, sentimentalismo, pragmatismo, ativismo.
A filosofia socrática, portanto, limita-se à gnosiologia e à ética, sem metafísica. A gnosiologia de Sócrates, que se concretizava no seu ensinamento dialógico, donde é preciso extraí-la, pode-se esquematicamente resumir nestes pontos fundamentais: ironia, maiêutica, introspecção, ignorância, indução, definição. Antes de tudo, cumpre desembaraçar o espírito dos conhecimentos errados, dos preconceitos, opiniões; este é o momento da ironia, isto é, da crítica. Sócrates, de par com os sofistas, ainda que com finalidade diversa, reivindica a independência da autoridade eda tradição, a favor da reflexão livre e da convicção racional. A seguir será possível realizar o conhecimento verdadeiro, a ciência, mediante a razão. Isto quer dizer que a instrução não deve consistir na imposição extrínseca de uma doutrina ao discente, mas o mestre deve tirá-la da mente do discípulo, pela razão imanente e constitutiva do espírito humano, a qual é um valor universal. É a famosa maiêutica de Sócrates, que declara auxiliar os partos do espírito, como sua mãe auxiliava os partos do corpo.
Esta interioridade do saber, esta intimidade da ciência - que não é absolutamente subjetivista, mas é a certeza objetiva da própria razão - patenteiam-se no famoso dito socrático"conhece-te a ti mesmo" que, no pensamento de Sócrates, significa precisamente consciência racional de si mesmo, para organizar racionalmente a própria vida. Entretanto, consciência de si mesmo quer dizer, antes de tudo, consciência da própria ignorância inicial e, portanto, necessidade de superá-la pela aquisição da ciência. Esta ignorância não é, por conseguinte, ceticismo sistemático, mas apenas metódico, um poderoso impulso para o saber, embora o pensamento socrático fique, de fato, no agnosticismo filosófico por falta de uma metafísica, pois, Sócrates achou apenas a forma conceptual da ciência, não o seu conteúdo.
O procedimento lógico para realizar o conhecimento verdadeiro, científico, conceptual é, antes de tudo, a indução: isto é, remontar do particular ao universal, da opinião à ciência, da experiência ao conceito. Este conceito é, depois, determinado precisamente mediante a definição, representando o ideal e a conclusão do processo gnosiológico socrático, e nos dá a essência da realidade.
A Moral
Como Sócrates é o fundador da ciência em geral, mediante a doutrina do conceito, assim é o fundador, em particular da ciência moral, mediante a doutrina de que eticidade significa racionalidade, ação racional. Virtude é inteligência, razão, ciência, não sentimento, rotina, costume, tradição, lei positiva, opinião comum. Tudo isto tem que ser criticado, superado, subindo até à razão, não descendo até à animalidade - como ensinavam os sofistas. É sabido que Sócrates levava a importânciada razão para a ação moral até àquele intelectualismo que, identificando conhecimento e virtude - bem como ignorância e vício - tornava impossível o livre arbítrio. Entretanto, como a gnosiologia socrática carece de uma especificação lógica, precisa - afora a teoria geral de que a ciência está nos conceitos - assim a ética socrática carece de um conteúdo racional, pela ausência de uma metafísica. Se o fim do homem for o bem - realizando-se o bem mediante a virtude, e a virtude mediante o conhecimento - Sócrates não sabe, nem pode precisar este bem, esta felicidade, precisamente porque lhe falta uma metafísica. Traçou, todavia, o itinerário, que será percorrido por Platão e acabado, enfim, por Aristóteles. Estes dois filósofos, partindo dos pressupostos socráticos, desenvolverão uma gnosiologia acabada, uma grande metafísica e, logo, uma moral.
Conversar com Sócrates podia levar alguém a expor-se ao ridículo, e ser apanhado numa complexa linha de pensamento exposta através de palavras, ficar totalmente envolvido ou perplexo. É no diálogo Teeteto de Platão que Sócrates compara sua atividade à de uma parteira (como sua mãe), que embora não desse a luz à um bebê, ajudava no parto. Ele diz queajudava as pessoas a parirem suas próprias idéias. Diz que Atenas era uma égua preguiçosa, e ele um pequeno mosquito que lhe mordia os flancos para provar que estava viva. Achava que a principal tarefa da existência humana era aperfeiçoar seu espírito. Acreditava ouvir uma voz interior, de natureza divina (um daimon), que lhe apontava a verdade e como agir.
Sócrates foi convidado para o Senado dos quinhentos, e manifestou sua convicção de liberdade combatendo as medidas que considerava injustas. A democracia estava se implantando em Atenas, e Sócrates respondia qual era o melhor Estado, como poderia se salvá-lo. Os homens mais sábios deviam governá-lo, pois eles podem controlar melhor seus impulsos violentos e anti-sociais. Assim, nos afastaríamos do comportamento de um animal. O Estado não confiava na habilidade e reverenciava mais o número do que o conhecimento. Portanto, Sócrates era aristocrático, pois há inteligência que baste para se resolver os assuntos do Estado.
A reação do partido democrático de Atenasnão poderia ser outra. Em um juri de cinquenta pessoas, foi acusado, condenado por negar os deuses do Estado e por"perverter a juventude de Atenas". Muitos jovens seguiam Sócrates, e tornavam-se seus discípulos. Anito, um líder democrático, tinha um filho que se tornou discípulo de Sócrates, ria dos deuses do pai,voltava-se contra eles. Sócrates foi considerado, aos setenta anos, líder espiritual do partido revoltoso. A verdadeira causa da morte de Sócrates é política, ele ameaçava o partido democrático dominante. Foi condenado à morte, e teve de ingerir cicuta (uma planta venenosa). Podia ter fugido da prisão, ou pedido clemência, ou ter saído de Atenas, mas não quis. Quis cumprir as leis da cidade. Assim, se tornou o primeiro mártir da filosofia.
Sua morte nos é contada por Platão, que foium de seus discípulos. Veja um breve resumo:
"(...) Ele se levantou e se dirigiu ao banheirocom Críton, que nos pediu que esperássemos, e esperamos, conversando e pensando (...) na grandeza de nossa dor. Ele era como um pai do qual estávamos sendo privados, e estamos prestes a passaro resto da vida orfãos. (...) A hora do pôr do sol estava próxima, pois ele tinha passado um longo tempo no banheiro .(...) Pouco depois, o carcereiro entrou e se postou perto dele, dizendo:
- A ti, Sócrates, que reconheço ser o mais nobre, o mais delicado e o melhor de todos os que já vieram para cá, não irei atribuir sentimentos de raiva de outros homens (...)de fato, estou certo de que não ficarás zangado comigo, porque como sabes, são os outros , e não eu o culpado disso. E assim, eu te saúdo, e peço que suportes sem amargura aquilo que precisa ser feito, sabes qual é a minha missão - e caindo em prantos, voltou-se e retirou-se.
Sócrates olhou para ele e disse:
- Retribuo tua saudação, e farei como pedes. - E então, voltando-se para nós disse: - Como é fascinante esse homem; desde que fui preso, ele tem vindo sempre me ver,e agora vede a generosidade com que lamenta a minha sorte. Mas devemos fazer o que ele diz; Críton, que tragam a taça, se o veneno estiver preparado.(...)
Críton, ao ouvir isso fez um sinal para o criado, o criado foi até lá dentro, onde se demorou algum tempo; depois voltou com o carceireiro trazendo a taça de veneno. Sócrates disse:
- Tu, meu bom amigo, que tem expêriencias nesses assuntos, irá me dizer como devo fazer.
O homem repondeu:
- Basta caminhar de um lado para outro, até que tuas pernas fiquem pesadas, depois deita-te e o veneno agirá. - Ao mesmo tempo estendeu a taça a Sócrates, (..) que segurou-a (...)
E então levando a taça aos lábios, bebeu rápida e decididamente o veneno.
Até aquele instante a maioria de nós conseguira segurar a dor; mas agora, vendo-o beber e vendo, também que ele tomara toda a bebida, não pudemos mais nos conter; apesar de meus esforços, lágrimas corriam aos borbotões. (...) Apolodoro, que estivera soluçando o tempotodo, irrompeu num choro alto que transformou-nos a todos em covardes. (...)
E então, o próprio Sócrates apalpou as pernas e disse:
- Quando chegar ao coração, será o fim. - (...) e disse aquelas que seriam as suas últimas palavras:
- Críton, eu devo um galo a Esculápio, vais lembrar de pagar a dívida?
- A dívida será paga - disse Críton. (...)
Foi esse o fim de nosso amigo, a quem posso chamar sinceramente de o mais sábio, mais justo e melhor de todos que conheci."
Sócrates no leito de morte. 1787, Jacques-Louis Daivid. Óleo sobre tela, 129,5 x 196,2 cm, Metropolitan Museum of Art,
Nova Iorque, EUA
Escolas Socráticas Menores
A reforma socrática atingiu os alicerces da filosofia. A doutrina do conceito determina para sempre o verdadeiro objeto da ciência: a indução dialética reforma o método filosófico; a ética une pela primeiravez e com laços indissolúveis a ciência dos costumes à filosofia especulativa. Não é, pois, de admirar que um homem, já aureolado pela austera grandeza moral de sua vida, tenha, pela novidade de suas idéias, exercido sobre os contemporâneos tamanha influência. Entre os seus numerosos discípulos, além de simples amadores, como Alcibíades e Eurípedes, além dos vulgarizadores da sua moral (socratici viri), como Xenofonte, havia verdadeiros filósofos que se formaram comos seus ensinamentos. Dentre estes, alguns, saídos das escolas anteriores não lograram assimilar toda a doutrina do mestre; desenvolveram exageradamente algumas de suas partes com detrimento doconjunto.
Sócrates não elaborou um sistema filosófico acabado, nem deixou algo de escrito; no entanto, descobriu o método e fundou uma grande escola. Por isso, dele depende, direta ou indiretamente, toda a especulação grega que se seguiu, a qual, mediante o pensamento socrático, valorizao pensamento dos pré-socráticos desenvolvendo-o em sistemas vários e originais. Isto aparece imediatamente nas escolas socráticas. Estas - mesmo diferenciando-se bastante entre si - concordam todas pelo menos na característica doutrina socrática de que o maior bem do homem é a sabedoria. A escola socrática maior é a platônica; representa o desenvolvimento lógico do elemento central do pensamento socrático - o conceito - juntamente com o elemento vital do pensamento precedente, e culminaem Aristóteles, o vértice e a conclusão da grande metafísica grega. Fora desta escola começa a decadência e desenvolver-se-ão as escolas socráticas menores.
São fundadores das escolas socráticas menores, das quais as mais conhecidas são:
1. A escola de Megara, fundada por Euclides (449-369), que tentou uma conciliação da nova ética com a metafísica dos eleatas e abusou dos processos dialéticos de Zenão.
2. A escola cínica, fundada por Antístenes (n. c. 445), que, exagerando a doutrina socrática do desapego das coisas exteriores, degenerou, por último, em verdadeiro desprezo das conveniências sociais. São bem conhecidas as excentricidades de Diógenes.
3. A escola cirenaica ou hedonista, fundada por Aristipo, (n. c. 425) que desenvolveu o utilitarismo do mestre em hedonismo ou moral do prazer. Estas escolas, que, durante o segundo período, dominado pelas altas especulações de Platão e Aristóteles , verdadeiros continuadores da tradição socrática, vegetaram na penumbra, mais tarde recresceram transformadas ou degeneradas em outras seitas filosóficas. Dentre os herdeiros de Sócrates, porém, o herdeiro genuíno de suas idéias, o seu mais ilustre continuador foi o sublime Platão.

A Filosofia Santo Agostinho Historia Universal

Uma das maiores personalidades da história universal, Santo Agostinho foi um grande retórico, um grande filósofo e um grande santo da Igreja. Sua obra, ao mesmotempo vasta e profunda, exerceu e exerce muita influência em toda a cultura ocidental.
A sua vida, muito conhecida, torna-o inteligível também para muitos não-cristãos. Retórico, homem do mundo, carnal, fez um longo esforço para encontrar a chave da inquietação que o devorava. Primeiro maniqueu, depois platônico, finalmente convertido, num célebre momento que ele mesmo contou com um gênio inimitável.
Depois da conversão, e sem pretendê-lo, é ordenado sacerdote. Chega ao episcopado da mesma maneira. E desde esse momento,no meio de muitas vicissitudes críticas, carrega sobre si grande parte da responsabilidade da Igreja; assim, por exemplo, no auge da heresia de Pelágio ouem face do cisma dos donatistas. No momento da sua morte, é todo um símbolo.Morre em Hipona quando os vândalos sitiavam a cidade. Com ele, morre a cultura antiga e nasce outra nova. Porque Santo Agostinho foi um homem do seu tempo. Versado em todas as artes clássicas, foi sempre um retórico de grande habilidade, jogando com as palavras num malabarismo que conseguia sempre escapar à superficialidade. Diríamos que o seu pensamento é tão profundo que supera as habilidades do retórico.
Inicialmente, escreve filosofia, porém mais tarde dedica as suas forças à pregação, semdescuidar uma enorme correspondência. Escreve também muitos tratados teológicos, de exegese bíblica, etc.
Não citaremos aqui as obras teológicas; limitar-nos-emos às de caráter filosófico: Contra Acadêmicos, crítica do ceticismo; De beata vita, sobre a felicidade; De ordine, sobre a origem do mal: os Coliloquia, um apaixonado diálogo consigo mesmo sobre aimortalidade da alma; De immortalitate animae; De quantitate animae, sobre a mesma questão; De magistro, sobre a educação com um enfoque psicológico.
Santo Agostinho não construiu um sistema filosófico completo, ainda que as idéias básicas se mantenham constantes e acusem um claro predomínio platônico. Ele mesmo nos conta que começou a ler uma obra de Aristóteles e não pôde prosseguir. Talvez o tenha afastado o estilo entrecortado, desencarnado, a falta dessa alma que Santo Agostinho buscava em tudo. Santo Agostinho não parece feito paraencerrar a realidade em categorias. A sua reflexão parte sempre da vida: das coisas que se passam ao seu redor, das idéias dominantes, dos ataques contra a fé, da interioridade da sua alma.
A BUSCA DA VERDADE
A filosofia agostiniana é uma constante busca da verdade, que culmina na Verdade, em Cristo. É um movimento incessante, uma paixão, e, precisamente, a paixão principal: o amor. “Amor meus, pondus meum”, o amor é o peso que dá sentido à minha vida. Verdade e Amor.“Fizeste-nos, Senhor, para Ti e o nosso coração estará inquieto enquanto não descansar em Ti”, diz nas Confissões.
Essa “passionalidade” da filosofia agostiniana não é em nenhum momento irracionalismo ou voluntarismo. Se incita a ter fé para entender, também anima a entender para crer melhor. Nada nos pode fazer duvidar da possibilidade de chegar à verdade. Nada valem os argumentos céticos. Si fallor, sum: se me engano, é uma prova de que sou, diz, antecipando-se, num contexto muito diferente, a Descartes. E com mais clareza: “Sabes que pensas? Sei. Ergo verum est cogitare te, logo é verdade que pensas”.
A verdade está no interior do homem. “Não queiras sair para fora; é no interior do homem que habita a verdade”. E há verdades constantes, inalteráveis, para sempre. Dois mais dois serão sempre quatro. Santo Agostinho tenta esclarecer deonde pode vir essa verdade. Não das sensações, diz, porque essas são e não são, são mutáveis, efêmeras. Tampouco do espírito humano, que, por profundo que seja, é limitado. Essas verdades eternas só podem ter por autor Aquele que é eterno: Deus. São reflexos da verdade eterna, que nos ilumina e nos permite ver. Nisso consiste o que depois ficou conhecido como “doutrina da iluminação”; porém, desde já épreciso dizer que Santo Agostinho não a apresenta nunca como uma “teoria”, mas como uma comprovação. Já no final da sua vida, diz nas Retractationes que o homem tem em si, enquanto é capaz, “a luz da razão eterna, na qual vê as verdades imutáveis”.
Como em Platão, conhecer verdadeiramente é estar em contato com omundo inteligível. Porém, Santo Agostinho nunca dirá que vemos as verdades em Deus, mas que participamos da luz da razão eterna. Não se deve ignorar, por outro lado, que essa solução para o tema do conhecimento corre o risco de não distinguir de forma adequada o conhecimento natural do conhecimento sobrenatural. Mas essa é uma questão que só será levantada mais tarde, na Idade Média.
A BUSCA DE DEUS
Em Santo Agostinho, não existem provas formais para demonstrar a existência de Deus. Ainda que toda a sua obra seja uma espécie de itinerário em direção a Deus. Tudo fala de Deus; basta abrir os olhos. Ele éintimior intimo meo, mais íntimo ao homem que a própria intimidade humana. As coisas falam-nos todo o tempo de Deus. Perguntamos-lhes: “Sois Deus?” E respondem: “Não, fomos feitas. Continua a buscar”. De forma retórica – retórica de grande qualidade –, encontramos aí a provada existência de Deus pela contingência dasrealidades humanas. A mutabilidáde exige o imutável; os graus de perfeição exigem o Ser perfeito. Em Santo Agostinho, como em outros filósofos de inspiração platônica, está claramente formulado o que será a quarta via de São Tomás de Aquino.
Qual é o melhor nome para Deus? O que se lê no Êxodo: “Aquele que é”. “Non aliquo modo est, sed est est” (Confissões). Santo Agostinho dará com freqüência a Deus o nome de Bem, de Amor, porém não desconhece que antes de tudo Ele é; e porque é o que é, é Amor, Bem, Infinito. São Tomás de Aquino não precisará modificar nada de substancial nesta metafísica agostiniana. Como exemplo das dezenas de textos agostinianos, temos este, das Confissões: “Eis que o céu e a terra são; e dizem-nos em altos brados que foram feitos, pois modificam-se e variam. Porque, naquilo que é sem ter sido feito, não há coisa alguma agora que antes não houvesse: que isso é modificar-se e variar. O céu e a terra clamam também que não se fizeram a si mesmos: somos porque fomos feitos; não éramos antes que fôssemos, de modo a termos podido ser por nós mesmos.Basta olhar para as coisas para ouvi-las dizer isso. Tu, Senhor, fizeste essas coisas. Porque és belo, elas são belas; porque és bom, são boas; porque tu és, elas são.”
Esta última afirmação (quia est: sunt enim) significava a definitiva superação por partede Santo Agostinho do essencialismo platônico. Deus é causa do ser das coisas, porque é o Ser por essência. Se a fórmula deSanto Agostinho não é essa, a idéia é.
O MUNDO, CRIAÇÃO DE DEUS
Outro texto das Confissões situa de forma inequívoca a metafísica da criação: “Que euouça e entenda como no princípio fizeste o céu e a terra. Moisés escreveu isso; escreveu-o e ausentou-se. Daqui, onde estava contigo, passou a estar contigo, e por isso não o podem ver meus olhos. Se estivesse aqui presente, eu o agarraria, lhe rogaria e, por Ti, lhe suplicaria que me explicasse essas coisas [...]. Porém, como saberia que estava a dizer-me a verdade? Aprópria verdade, que está no interior da minha alma, e que não é grega, nem latina, nem bárbara, nem necessita dos órgãos da boca ou da língua, nem do ruído de sílabas, me diria: Moisés diz a verdade, e eu, no mesmo instante, com toda a segurança lhe diria: Verdade é o que me dizes”.
Voltemos à questão anterior. Deus é Aqueleque é; as coisas são criadas. Deus é quem lhes deu o ser. Por quê? Por pura bondade. “Porque Deus é bom, somos.” A razão da criação é a bondade de Deus. Deus não podeter, no seu querer, outro fim que não o seu próprio ser. Só em relação a si mesmo pode querer mais. A criação é gratuita. Não há nada preexistente. Santo Agostinho acaba com as dúvidas de Orígenes e com o universo grego, eterno.
Deus cria todas as coisas do nada. E todo o criado é composto de matéria. Santo Agostinho, que durante tanto tempo não conseguiu conceber uma substância espiritual, não deixa de atribuir uma certa materialidade mesmo às criaturas espirituais, aos anjos. A absoluta imaterialidade só cabe a Deus. Em Deus estão as idéias exemplares de todas as coisas, que são as formas. Ao criar, essas idéias ficam limitadas pela matéria, mas, ao mesmo tempo, nessa matéria já estão os germes de tudo o que será: as rationes seminales.
Santo Agostinho retoma aqui uma doutrina de origem estóica e, ao mesmo tempo, faz uma concessão ao “materialismo” que professou durante anos, embora talvez sejamelhor empregar o termo de “corporeismo”.
O ENIGMA DO HOMEM
“O homem que se espanta é ele mesmo grande maravilha”. “E dirigi-me a mim mesmo e disse: Tu quem és? E respondi-me:Homem. E eis que tenho à mão o corpo e a alma, um exterior e o outro interior. Porém,melhor é o interior”. “O homem é um ser intermediário entre os animais e os anjos”. “Nada encontramos no homem além de corpo e alma; isso é todo o homem: espíritoe carne”. Essas são apenas algumas das numerosas referências que poderíamos darsobre esta questão crucial. São os dois grandes temas agostinianos: “Deus e o homem”. “Que te conheça a ti e que me conheça a mim mesmo”. É o famoso princípio dos Soliloquia: “Quero conhecer Deus e a alma. Nada mais? Absolutamente nada mais”.
Também nesta questão Santo Agostinho trai a influência do platonismo. O homem é uma alma que usa um corpo; ou, uma alma racional, que se serve de um corpo terrestre e mortal; ou, “uma alma racional que tem um corpo”. Tudo indica que, para Santo Agostinho, o homem é a alma. E, contudo, há textos que parecem fugir ao platonismo: “Porque o homem não é só corpo ou apenas alma, mas o que é constituído de alma e de corpo. Esta é a verdade: a alma não é todo o homem, mas é a melhor parte do homem; nem todo o homem é o corpo, mas a porção inferior do homem; quando as duas estão juntas, temos o homem” (A Cidade de Deus). A questão ainda está sujeita a discussão, masexagerou-se demais o platonismo de Santo Agostinho neste particular. De qualquer forma, Santo Agostinho supera a desvalorização do corporal, tão essencial noplatonismo e no neoplatonismo. O corpo é matéria, criação de Deus, e por isso, bom. Não é o cárcere nem o túmulo da alma: “Não é o corpo o teu cárcere, mas a corrupção do teu corpo. O teu corpo, Deus o fez bom, porque Ele é bom”. Também aqui poderíamos multiplicar os textos: “Todo aquele que quer eliminar o corpo da natureza humana desvaira”. E de forma inequívoca, numa obra tardia, o Sermão 267: “Perversa e humana filosofia é a dos que negam a ressurreição do corpo. Alardeiam serem grandes depreciadores docorpo, porque crêem que nele estão encarceradas as suas almas, por delitos cometidos em outro lugar. Porém, o nosso Deus fez o corpo e o espírito; de ambos é o criador; de ambos o recriador”.
Examinemos uma dificuldade classicamente agostiniana. Deus é o criadorda alma, mas como a criou? Com os nascimentos surgem constantemente homens, isto é, corpo e alma. Será que as almas estão nas “razões seminais”, na matéria, e são transmitidas pelos pais, na geração? Santo Agostinho assim o pensou por certo tempo, mas depois recusou que algo espiritual pudesse surgir da matéria. Pensou na criação imediata por Deus de cada alma, mas esse início no tempo de algo espiritual não combinava com o que ainda restava de platonismo nele. Acabou confessando que não sabia o que dizer. Era mais um elemento desse enigma que é o homem.
Fica claro que a alma é imortal, porque conhece as verdades imortais e eternas. Que conheçamos o que seja a verdade e que nunca deixará de sê-lo é, para Santo Agostinho, evidente. Como pode morrer ou desaparecer o que é a sede do indestrutível?
A alma será sempre um mistério. Muitas outras realidades sobre as quais pensamos também o são. O tempo. É famoso o dito agostiniano: “Se ninguém mo pergunta, sei;mas se quero explicá-lo a quem mo pergunta, não o sei”. Depois de uma análise do passado, do presente e do futuro – até hoje não superada –, Santo Agostinho concluí: “Não se diz com propriedade «três são os tempos: passado, presente e futuro»;talvez fosse mais apropriado dizer: «presente das coisas futuras, presente das coisas passadas, presente das coisas presentes». Porque essas três presenças têm algum ser na minha alma, e é somente nela que as vejo. O presente das coisas passadas é a memória; o presente das coisas presentes é a contemplação; o presente das coisas futuras é a expectação”(Confissões). O tempo é, assim, distensio animi, “uma espécie de extensão da nossa alma”. É preciso ler ao menos esse livro XI das Confissões para captar o tom da filosofia agostiniana: incerta às vezes, nadadogmática, em diálogo constante com Deus.
A COMPLEXIDADE DA HISTÓRIA
A Cidade de Deus é mais uma das grandes obras universais que Santo Agostinho legouà humanidade. Mas poucos escritos têm sido tão mal lidos, tão mal interpretados. A oposição entre Cidade de Deus e Cidade terrena foi vista como oposição entre Igrejae Estado. Nada mais falso. O texto célebre não deixa lugar a dúvidas. Dois amores criaram duas cidades: o amor próprio, que leva ao desprezo de Deus, a terrena; o amorde Deus, que leva ao desprezo de si mesmo,a celestial. Ou: “Dividi a Humanidade em dois grandes grupos. Um é o daqueles que vivem segundo o homem; o outro, o dos que vivem segundo Deus. Damos misticamente a esses dois grupos o nome de cidades, que quer dizer sociedades de homens”.
A prova fundamental de que essa divisão não é equivalente à divisão Igreja-Estado é a afirmação taxativa de que na Igreja podem existir homens que, na realidade, pertencem à cidade terrena; e, inversamente, entre as pessoas que ainda estão fora da Igreja podem-se encontrar predestinados à cidade celestial. Por outro lado, essas duas “cidades” acham-se misturadas, imbricadas. A “peneira” será feita só no final de cada história pessoal e no final da história de todo o gênero humano. Enquanto transcorre o tempo, comas suas variações, “porque não em vão são tempos”, a história é complexa. Não existe uma “lei da história”, não conhecemos o futuro. Só Deus conhece o final; o homem move-se às apalpadelas no campo da história. A história forma como que um belopoema, no qual intervêm Deus e o homem. O final só será conhecido quando soar a última nota.
Em uma palavra: a concepção de história é, em Santo Agostinho, uma concepção aberta. O seu “providencialismo” não é umaafirmação de “teocracia”. Não se pode extrair da filosofia-teologia da história de Santo Agostinho argumentos para o césaro-papismo ou para qualquer outra confusão do religioso com o político. A importância desta filosofia-teologia da história ressalta mais quando se tem em conta que em toda a história da filosofia será preciso esperar Hegel para encontrar outra concepção igualmente global e completa (embora em Hegel ela tenha um sentido panteísta).

sábado, 18 de maio de 2013

Os Interrogativos (Pronomes e Advérbios) (Pronouns and Adverbs)

são usados para se obter informações específicas. As perguntas elaboradas com eles são chamadas wh-questions , pois todos os interrogativos, com exceção apenas de how ( como ), começam com as letras wh . Na maior parte dos casos, os Interrogativos ( Question Words ) são colocados antes de verbos auxiliares ou modais.
WHO WHICH WHY
WHOM WHAT WHEN
WHOSE WHERE WHEN
Vamos estudar detalhadamente cada um dos Interrogativos ( Question Words ) .
1. WHO - QUEM (FUNÇÃO: SUJEITO)
Who is that tall man? (Quem é aquele homem alto?)
Who told you these lies?
(Quem lhe contou estas mentiras?)
2. WHOM - QUEM (FUNÇÃO: OBJETO)
With whom did you go to the park? (Com quem você foi ao parque?)
Whom did you meet at the beach? (Quem você encontrou na praia?)
To whom were you speaking last night? (Com quem você estava falando ontem à noite?)
3. WHOSE - DE QUEM
Whose is that dog? (ou Whose that dog is?)
(De quem é aquele cachorro?)
Whose is this pen? (ou Whose this pen is?)
(De quem é esta caneta?)
4. WHICH - QUAL, QUAIS
Which of those girls is your girlfriend? (Qualdaquelas meninas é a sua namorada?)
Which are the best libraries of this city? (Quais são as melhores livrarias desta cidade?)
Which t-shirt do you prefer: the yellow one or the blue one? (Qual camiseta você prefere: a amarela ou a azul?)
5. WHAT - O QUE, QUE
What time is our flight? (Que horas é o nosso voo?)
What were you doing in the bank? ( O que você estava fazendo no banco?)
What do you want to drink? (O que você quer tomar?)
6. WHERE - ONDE
Where do you live? (Onde você mora?)
Where does your mother work? (Onde sua mãe trabalha?)
Where are we having dinner tonight? (Onde iremos jantar esta noite?)
7. WHY - POR QUE
Why were you crying? (Por que você estava chorando?)
Why are you late? (Por que você está atrasado?)
Why didn't she talk to him? (Por que ela não falou com ele?)
8. WHEN - QUANDO
When they got married? (Quando eles casaram?)
When did you finish the college?
(Quando você terminou a faculdade?)
When will she return to her town?
(Quando ela voltará para sua cidade?)

Pronomes Relativos - Relative Pronouns


Os pronomes relativos podem exercer a função de sujeito ou objeto do verbo principal. Lembre-se de que quando o pronome relativo for seguido por um verbo, ele exrce função de sujeito. Caso o pronome relativo for seguido por um substantivo ou pronome, ele exerce funçãode objeto.

- Quando o antecedente for pessoa e o pronome relativo exercer a função de sujeito do verbo, usa-se who ou that .

The boy who / that arrived is blond. (O menino que chegou é loiro.)

- Quando o antecedente for pessoa e o pronome relativo exercer a função de objeto do verbo, usa-se who , whom , that ou pode-se omitir (-) o pronome relativo. Contudo, essa omissão só pode ocorrer quando o relativo exercer função de objeto. Lembre-se de que na linguagem informal pode-se empregar who em vez de whom .

The girl who / whom / that / (-) I saw in the beach was beautiful.

(A menina que vi na praia era bonita.)

- Quando o antecedente for coisa ou animal e o pronome relativo exercer a função de sujeito do verbo, usa-se which ou that .

The cat that / which is in the garden belongs to my sister.

(O gato que está no jardim pertence à minha irmã.)

The brown guitar that / which was on the table is mine. (O violão marrom que estavaem cima da mesa é meu.)

OBSERVAÇÃO : O pronome who também pode referir-se a animais (mas apenas animais que tenham nomes ou são conhecidos, como Lassie, por exemplo).

- Quando o antecedente for coisa ou animal e o pronome relativo exercer a função de objeto, usa-se which , that ou pode-se omitir (-) o pronome relativo.

The brown guitar which / that / (-) he was playing belongs to me. (O violão marrom que ele estava tocando pertence a mim.)

The cat which / that / (-) I saw in the gardenwas mewing. (O gato que eu vi no jardim estava miando.)

LEMBRE-SE : Quando o pronome relativo for seguido por um verbo, ele exerce função de sujeito . Caso o pronome relativo seja seguido por um substantivo, artigo, pronome ou outra classe de palavra, ele exerce função de objeto .

- USA-SE APENAS O PRONOME THAT :

a) Quando houver dois antecedentes (pessoa e animal ou pessoa e coisa):

I know the singers and the songs that she mentioned.

(pessoa) (coisa)

(Conheço os cantores e as músicas que ela mencionou.)

b) Após adjetivos no superlativo , first e last :

She is the sweetest woman that I have ever met.

(superlativo)

(Ela é a mulher mais dócil que já conheci.)

The last time that I saw him was in May. (A última vez que o vi foi em Maio.)

The first thing that you have to do is call the police. (A primeira coisa que você tem que fazer é ligar para a polícia.)

c) Após all , only , everything , none , some , any , no e seus compostos.

She ate something that we never saw. (Ela comeu algo que nós nunca vimos.)

LEMBRE-SE : Os pronomes relativos só podem ser omitidos quando funcionam como objeto, nunca quando exercem função de sujeito.

- O pronome relativo whose (cujo, cuja, cujos, cujas) estabelece uma relação de posse e é usado com qualquer antecedente. Esse pronome é sempre seguido por um substantivo e nunca pode ser omitido.

The cat whose owner is my sister was in the garden. (O gato cuja dona é minha irmãestava no jardim.)

- O pronome relativo where (onde, em que, no que, no qual, na qual, nos quais, nas quais) é usado para se referir a lugar ou lugares.

The place where I live is far from here. (O lugar onde moro é / fica longe daqui.)

- O pronome relativo when (quando, em que, no qual, na qual, nos quais, nas quais) é usado referindo-se a dia(s), mês, meses, ano(s), etc.

I will always remember the day when we met each other. (Sempre me lembrarei do dia em que nos conhecemos.)

We will get married when you get a job. (Nós iremos casar quando você conseguir um emprego.)

- What (o que) pode ser usado como pronome relativo e pode exercer função desujeito ou objeto.

I don't know what happened yesterday. (Não sei o que aconteceu ontem.)

What is this? (O que é isto?)

Conditional

Na construção de períodos condicionais em inglês, usamos os "Modal Auxiliary Verbs" would e should. A estrutura básica das sentenças condicionais em inglês é:
I would/should
You would
He/She/It would
We would/should
You would
They would
(+ infinitivo sem ‘to' para todas)
Exemplos:
I would go to the movies. (Eu iria ao cinema)
He would say something wrong. (Ele diria algo errado)
We should buy those socks. (Nós compraríamos aquelas meias)
Existe uma forma contraída de would , ‘d : I 'd go to the movies.
Nota: ‘Should' só possui valor de condicional quando usado com I e We. Seu significado depende do contexto em que está empregado.
2. Outras estruturas que utilizam o condicional são:
a) Progressive Conditional
If I were a millionaire I would be spending all my money in silly things. (se eu fosse um milionário eu estaria gastando todo o meu dinheiro em coisas bobas)
b) Perfect Conditional
If it hadn't happened they would have sung better. (se isso não tivesse acontecido eles teriam cantado melhor)
c) Passive Conditional
I thought that you would be called to come with us. (eu achei que você seria chamado a vir conosco)
d) ‘Future in the Past'
She was tired. She would have to rest before running 25 kilometers. (Ela estava cansada. Ela teria que descansar antes de correr 25 quilômetros)

Orações Coordenadas


As orações coordenadas são aquelas que, apesar de apresentarem uma relação de sentido no contexto geral do período, podem ser entendidas individualmente, pois são sintaticamente independentes. Em outras palavras, se separarmos as orações coordenadas de um dado período, o sentido particular de cadauma delas não fica comprometido. Exemplos:
I. Levantei, tomei o café e corri para o trabalho.
II. Não quis comer, nem sair, nem mesmo receber visitas.
Reparem que se separarmos as orações o sentidode cada uma delas não se compromete:
I. Levantei./ Tomei o café./ Corri para o trabalho.
II. Não quis comer./ Não quis sair./ Não quis receber visitas.
O mesmo não pode ser dito da seguinte oração:
Esperamos que você volte em breve.
Tente separar as duas orações e verá que a segunda delas ( que você volte em breve ) fica sem sentido, incompleta. Como o seu entendimento depende da oração principal ( Esperamos) , chamamos essa oração de subordinada . Mas por agora nos deteremos apenas no estudo das orações coordenadas e deixaremos as subordinadas para o próximo tópico.
Como você já deve ter notado nos exemplos que apresentamos, as orações coordenadas podem ser separadas por conjunções ou simplesmente pelos sinais de pontuação, como a vírgula. Às orações separadas por conjução damos o nome de sindéticas (em grego, sindeton = conjunção) e,caso não haja conjunção, chamamos a oração de assindética ( a é um prefixo grego que indica negação, ausência).
• Orações coordenadas assindéticas:
As orações estão simplesmente justapostas, ou seja, colocadas lado a lado, sem nenhum conectivo de ligação. Exemplos:
Eu me casarei, terei uma nova vida, tudo de ruimficará para trás.
As crianças estão com sono, não dormiram nada hoje.
• Orações coordenadas sindéticas :
São ligadas por uma conjunção coordenativa. De acordo com a conjunção empregada, as orações coordenadas sindéticas podem ser classificadas em:
a) Oração coordenada sindética ADITIVA:
São aquelas que expressam a ideia de adição, soma, entre a oração principal e a coordenada. Quando o sujeito dessas orações for o mesmo, não se deve empregar a vírgula. As conjunções coodenativas aditivas são: e, nem, bem como, não só... mas também, não só... como também, não só... mas ainda, não só... bem como. Exemplos:
Alimentou-se bem e foi trabalhar.
Não foi à festa nem ao jantar.
Não só venceu como também bateu o record da competição.
b) Oração coordenada sindética ADVERSATIVA:
São aquelas que expressam a ideia de oposição ou contraste em relação à oração anterior. Antes das conjunções adversativas, é obrigatório o usoda vírgula. As conjunções coodenativas adversativas são: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, antes (significando “pelo contrário”). Exemplos:
Estudou bastante, mas não foi bem na prova.
Correu muito, porém não chegou a tempo.
Amou-me, todavia não soube me esperar.
c) Oração coordenada sindética ALTERNATIVA:
São aquelas que expressam a ideia de escolha ou alternativa em relação à oração principal. Quando há mais de uma oração iniciada por conjunção alternativa, usa-se vírgula, caso contrário, a vírgula passa a ser prescindível. As conjunções coodenativas alternativas são: ou, ou... ou, ora... ora, quer... quer, seja... seja. Exemplos:
Volte no horário ou não sai mais.
Ou você vai à festa, ou você vai ao show.
Ora comia, ora falava.
d) Oração coordenada sindética CONCLUSIVA:
São aquelas que expressam a ideia de conclusão com relação ao que foi dito na oração anterior. As orações coordenadas conclusivas são sempre precedidas por vírgula. Conjunções coodenativasconclusivas: portanto, logo, por isso, por consequencia, por conseguinte, então, pois (somente após o verbo da oração coordenada ou entre elementos articuladores). Essas conjunçõesnão necessariamente precisam vir no início da oração coordenada, mas caso elas venham deslocadas dessa posição devem ser colocadas entre vírgulas. Exemplos:
Você é o único que cozinha, é, pois, você que faráo almoço.
João passou na entrevista de emprego, portanto será admitido.
Perdeu a corrida, logo não levou o prêmio.
e) Oração coordenada sindética EXPLICATIVA:
São aquelas que explicam ou justificam a oração anterior. Emprega-se vírgula para introduzir tais orações. As conjunções coodenativas explicativas são: porque, porquanto, que, pois (sempre antes do verbo). Exemplos:
Espere um tempo, que isso se resolve já.
Não chegarei a tempo, porque o trânsito está engarrafado.
Não brinque com fogo, que você pode se queimar.
Não se atrase, pois você pode perder a prova.
*Obs.: Em um mesmo período, pode haver váriostipos de orações coordenadas. Exemplo:
Tentei avisá-los, mas eles não me ouviram, nem mesmo me receberam.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Orações subordinadas

Período composto por subordinação

No período composto por subordinação sempre aparecem dois tipos de oração: oração principal e oração subordinada.
O período:
Todos esperam sua volta
É um período simples, pois apresenta umaúnica oração. Nele podemos identificar:
Todos (suj.) esperam (v.t.dir.) sua volta. (obj. direto)
Se transformarmos o período simples acima em um período composto, teremos:
Todos esperam que você volte.
1ª oração: Todos esperam
2ª oração: que você volte
Nesse período, a 1ª oração apresenta o sujeito todos e o verbo transitivo direto esperam , mas não apresenta o objeto direto de esperam . Por isso, a 2ª oração é que tem de funcionar como objeto direto do verbo da 1ª oração.
Verificamos, então, que:
I. a 1ª oração não exerce, no período acima, nenhuma função sintática. Por essemotivo ela é chamada de oração principal.
II. a 2ª oração depende da 1ª, serve de termo (objeto direto) da 1ª e completa-lheo sentido. Por esse motivo, a 2ª oração é chamada de oração subordinada.
Resumindo:
Oração principal: é um tipo de oração que no período não exerce nenhuma função sintática e tem associada a si uma oração subordinada.
Oração subordinada: é toda oração que se associa a uma oração principal e exerce uma função sintática (sujeito, objeto, adjunto adverbial etc.) em relação à oração principal.
As orações subordinadas classificam-se, de acordo com seu valor ou função, em:
Orações subordinadas substantivas
Inicialmente, diga-se que são aquelas orações subordinadas que exercem as seguintes funções: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e aposto, exemplos:
Insinuou nada conhecer.
Pediu que se fizesse silêncio
As orações subordinadas substantivas podem ser de seis espécies:
1ª. Subjetivas: são aquelas que exercem a função de sujeito em relação a outra oração. Exemplos:
Importa estudar continuamente
Sabe-se que a situação econômico-financeira ainda vai ficar pior.
Convém que não saias da classe.
Facilita encontrar o sujeito de uma oração interrogar o verbo da oração:
Importa o que?; o que se sabe?; o que convém?
2ª. Objetivas diretas: são aquelas que exercem a função de objeto direto de outra oração.
Informamos que os alunos sairão pela porta dos fundos.
Amaral não sabia como realizar o sorteio.
Responda se conhece o novo time do Flamengo.
Olha como tudo terminou bem!
Penso que eles viajarão amanhã cedo.
Temo que Marcos saia ferido.
Pedi que saíssem da sala.
Vi-o correr.
Observa-se que o objeto direto é identificado da seguinte maneira: quem confia, confia em alguma coisa; quem sabe, sabe de alguma coisa; quem espera, espera alguma coisa; e assim por diante.
As locuções tenho medo, estou com esperança e sou de opinião ou ele é de opinião têm força transitiva direta, isto é, são equivalentes a verbos transitivos diretos: temer, esperar, opinar. Se estas expressões vierem acompanhadas de preposição de antes da conjunção que , as orações já não serão objetivas diretas, mas completivas nominais:
Tenho medo de que ele não resista ao interrogatório.
Estou com esperança de que ele saia vitorioso.
Estou com receio de que não ocorra o jogo.
3ª. Objetivas indiretas: são aquelas que exercem a função de objeto indireto de outra oração, isto é, ligam-se à oração principal mediante preposição. Exemplos:
Preciso de rever todas as provas.
Cláudia não gostou das provocações e insinuações.
O acidente obstou a que chegássemos mais cedo.
O jovem obedeceu a todos que lhe são superiores.
A identificação do objeto indireto é realizada mediante o seguinte procedimento: quem precisa, precisa de alguma coisa; quem gosta, gosta de alguma gosta; quem obedece, obedece a alguma coisa; e assim por diante.
4ª. Completivas nominais: são aquelas quecompletam o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio. Exemplos:
Ivo tinha esquecido de que sua proposta não agradara.
Alencar estava esperançoso de que tudo se resolveria.
A opinião de que Luís desistirá do estudo éconclusão precipitada.
Assim como alguns verbos exigem objeto que lhes complete o sentido, há algumas palavras que necessitam de outras que lhes completem o sentido. Assim, pode-se à semelhança dos verbos, perguntar: acordo de que?; esperançoso de quê?; opinião de quê? (ou sobre o quê?); medo de quê? A reposta a estas perguntas constitui o complemento nominal.
5ª. Predicativas: são aquelas que funcionam como predicativo do sujeito. Exemplos:
O bom é que você não desconfia nunca.
O mal é você ficar de braços cruzados.
O certo é que Sérgio não se casará.
A falácia é que para ficar rico é preciso ficar pobre.
Não se deve confundir oração predicativa com oração subjetiva. Exemplos:
É certo que o Vasco não ganhará do Flamengo = subjetiva.
A oração grifada funciona como sujeito
O certo é que o Vasco não ganhará do Flamengo = predicativa
A oração grifada funciona como predicativo do sujeito.
6ª. Apositivas: são aquelas que funcionam como aposto. Exemplos:
Sua instrução foi única: estudar sempre
Pedi-lhe um favor: que me chamasse às sete horas.
O aposto é uma foram de adjunto adnominal, que é constituído de uma palavra ou expressão em aposição, exemplificando um ou vários termos expressos na oração. Note-se nos exemplos que estudar sempre explica a frase inicial, determina qual foi sua instrução; qual foi o favor pedido.
Orações subordinadas adjetivas
A oração que modifica um substantivo de outra oração é denominada oração subordinada adjetiva. Em geral, tais orações são introduzidas por pronome relativo. Exemplo:
O garoto que era risonho tornou-se um garoto sisudo.
Segundo a Nomenclatura Gramatical Brasileira, as orações subordinadas adjetivas exercem a função sintática de adjunto adnominal de um termo da oração principal.
As orações subordinadas adjetivas são de duas espécies: explicativas e restritivas.
As explicativas são aquelas que indicam qualidade inerente ao substantivo a que se referem. Justapõem-se a um substantivo já plenamente definido pelo contexto. Além disso, as orações adjetivasexplicativas podem ser eliminadas sem prejuízo do sentido. Têm função meramente estilística. Exemplos:
O inverno suíço de 1987, que foi muito rigoroso, matou 100 pessoas.
O homem, que é um ser racional, tem perdido suas características mais preciosas.
O lírio, que é branco, já não é símbolo de candura.
As orações adjetivas explicativas são menos comuns que as restritivas.
As orações adjetivas restritivas delimitamo sentido do substantivo antecedente. Sãoindispensáveis ao sentido total da oração. Exemplos:
Todo aluno que é estudioso é digno de aprovação.
Todo político que é honesto é capaz de causar revoluções administrativas.
Não acredito no médico do qual me falaste há pouco.
O professor cujas orientações não são diretivas tem conseguido resultados assustadores nos últimos tempos.
Orações subordinadas adverbiais
Um terceiro tipo de orações subordinadas são as adverbiais, isto é, aquelas que equivalem a advérbios em relação a outraoração.
Os adjuntos adverbiais são termos acessórios das orações; são determinantes. Os determinantes adverbiais acrescentam "ao predicado o esclarecimento de lugar, tempo, modo etc."
Almoçarei ao meio-dia.
Chegaram aqui as embarcações.
Ontem choveu.
Aquele homem caminha com dificuldade.
Tu te exprimes muito bem.
São, portanto, os adjuntos adverbiais expressões que acrescentam circunstâncias aos fatos expressos.
Recorde-se também que as orações reduzidas às vezes indicam circunstâncias que caracterizam e restringem o sentido do verbo:
Não te emprestarei dinheiro para gastares com bijuterias. (adverbial final reduzida de infinitivo)
Chegando ao teatro, comprei os ingressos. (subordinada adverbial temporal reduzidade gerúndio)
Terminado o jogo, voltei pra casa. (subordinada adverbial temporal reduzidade particípio)
As orações subordinadas adverbiais são dos seguintes tipos: causais, comparativas, consecutivas, concessivas, condicionais, conformativas, finais, proporcionais e temporais.
1ª. Causais: são aquelas que modificam a oração principal apresentando uma circunstância de causa, isto é, respondem à pergunta "por quê?" feita à oração principal. Exemplos:
Carlos saiu porque precisava.
Amadeu não saiu porque estava frio.
Nilo Lusa deixou o magistério porquanto sua saúde era precária.
São conjunções causais: porque, que, porquanto, visto que, por isso que, como, visto como, uma vez que, já que, pois que.
2ª. Comparativas: são aquelas que correspondem ao segundo termo de uma comparação. Exemplos:
Marisa é tão boa digitadora quanto Teresa
"A preguiça gasta a vida como a ferrugemconsome o ferro"
São conjunções comparativas: como, maisdo que, assim como, bem como, que nem (como), tanto quanto.
3ª. Consecutivas: são aquelas que são introduzidas por um termo intensivo que vem em seguida à oração principal, acrescentando-lhe ideias e explicações, oucompletando-a, ou tirando uma conclusão.Exemplos:
O Plano de Estabilização Econômica foi tãocercado de flores de todos os lados que não percebemos suas consequências menos interessantes.
Onde estás, Eliana, que não te vejo!
Otávio bebia tanto que morreu afogado no seu próprio vômito.
Faça seu trabalho de tal modo que não venha a lastimar-se do resultado que dele possa advir.
São conjunções consecutivas: (tanto) que, (tão) que, (de tal forma) que.
4ª. Concessivas: são aquelas que se caracterizam pela ideia de concessão que transmitem à oração principal. Exemplos:
Ainda que faça frio, o jogo realizará.
Cristiano foi ao parque, embora estivesse chovendo.
Ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
São conjunções concessivas: embora, posto que, se bem que, ainda que, sempre que, desde que, conquanto, mesmo que, por pouco que, por muito que.
5ª. Condicionais: são aquelas que se caracterizam por transmitir ideias de condição à oração principal. Exemplos:
Se o filme for ruim, sairei do cinema.
Caso tivesse realizado as obras necessárias, não teria perdido a eleição.
São conjunções condicionais: se, salvo se, senão, caso, desde que, exceto se, contanto que, a menos que, sem que, uma vez que, sempre que.
6ª. Conformativas: são aquelas que indicam o modo como ocorreu a ação expressa na oração principal. Exemplos:
Conforme as últimas notícias, o mundo corre risco de uma guerra generalizada.
Realizei seus desejos como você me havia sugerido.
Escrevi carta burocrática, segundo o estilooficial estabelece.
São conjunções conformativas: de modo que, assim como, bem como, de maneira que, de sorte que, de forma que, do mesmo modo que, segundo conforme.
7ª. Finais: são aquelas que indicam o fim ou finalidade à oração principal. Exemplos:
É preciso que haja políticos de concepções liberais extremadas para que os conservadores não reduzam os homens a títeres.
Acenei-lhe para que silenciasse
Antônio Carlos falou baixinho a fim de que não fosse percebida sua revolta.
São conjunções subordinativas finais: paraque, a fim de que.
8ª. Proporcionais: são aquelas que transmitem ideia de proporcionalidade à ideia principal. Exemplos:
À proporção que o tempo passa, a agonia recrudesce.
O barulho de algazarra aumenta à medida que se aproxima das crianças.
São conjunções subordinativas proporcionais: à medida que, à proporção que, ao passo que.
9ª. Temporais: são aquelas que indicam relação de tempo naquilo que se refere à ação expressa pela oração principal. Exemplos:
Enquanto leio poesia, recupero o equilíbrioemocional.
Cada vez que eu penso, te sinto, te vejo...
São conjunções subordinadas temporais: quando, enquanto, agora que, logo que, desde que, assim que, tanto que, apenas, antes que, até que, sempre que, depois que, cada vez que.
Orações reduzidas
São denominadas orações reduzidas aquelas que apresentam o verbo numa das formas nominais, ou seja, infinitivo, gerúndio e particípio.
As orações reduzidas de formas nominais podem, em geral, ser desenvolvidas em orações subordinadas. Essas orações são classificadas como as desenvolvidas correspondentes.
As orações reduzidas não são introduzidaspor conectivo.
No caso de se fazer uso de locução verbal, o auxiliar indica se se trata de oração reduzida ou não. Na frase:
Tendo de ausentar-se, declarou vacante seu cargo.
Temos aqui uma oração reduzida de gerúndio. Portanto, é condição para que a oração seja reduzida que o auxiliar se encontre representado por uma forma nominal.
Exemplos de orações reduzidas de infinitivo:
Substantivas subjetivas: são aquelas que exercem a função de sujeito do verbo de outra oração. Exemplos:
Não convém agires assim
É certo ter ocorrido uma disputa de desinteressados.
Urge partires imediatamente.
Substantivas objetivas diretas: são aquelas que exercem a função de objeto direto. Exemplos:
Ordenou saírem todos logo.
Respondeu estarem fechadas as matrículas.
As crianças fazem rir seus rivais.
O professor assegurou serem os exames para avaliar e não para derrotar os alunos.
Peça-lhes fazer silêncio.
Substantivas objetivas indiretas: são aquelas que funcionam como objeto indireto da oração principal. Exemplo:
Aconselho-te a sair imediatamente.
Substantivas predicativas: são aquelas que funcionam como adjetivo da oração principal. Exemplos:
O importante é não se deixar corromper pela desonestidade.
Seu desejo era adquirir um automóvel.
Substantivas completivas nominais: são aquelas que funcionam como complemento de um nome da oração principal. Exemplos:
Maíra estava disposta a sair da casa.
Tinha o desejo de espalhar os fatos verdadeiros.
Substantivas apositivas: são aquelas que funcionam como aposto da oração principal. Exemplos:
Fez uma proposta a sua companheira: viajarem pelo interior, no fim do ano.
Recomedou-lhe dois procedimentos: ler e refletir exaustivamente a obra de Manuel Bandeira.
Adverbiais: são aquelas que funcionam como adjunto adverbial da oração principal. Exemplos:
Chegou para poder colaborar. (final)
Alegraram-se ao receberem os campeões. (temporal)
Não obstante ser ainda jovem, conquistouposições invejáveis. (concessivas)
Não poderá voltar ao trabalho sem me avisar com antecedência. (condicional)
Não compareceu por se encontrar doente. (causal)
É alegre de fazer inveja. (consecutiva)
Adjetivas: são aquelas que funcionam como adjetivo da oração principal. Exemplos:
O aluno não era de deixar de ler suas redações.
Exemplos de orações reduzidas de gerúndio:
Subordinadas adjetivas: Parei um instantee vi o professor admoestando o garoto.
Adverbiais:
Retornando de férias, volte ao trabalho. (temporal)
João Batista, ainda trajando à moda antiga, apresentava-lhe galhardamente. (concessiva)
Querendo, você conseguirá obter resultados positivos nos exames. (condicional)
Desconfiando de suas palavras, dispensei-o. (causal)
Xavier, ilustre comerciante, enriqueceu-sevendendo carros. (modal ou conformativa)
Exemplos de orações reduzidas de particípio:
Subordinada adjetiva:
As notícias apresentadas pelo Canal X são superficiais.
Adverbiais:
Terminada a aula, os alunos retiraram-se da classe. (temporal)
Reconhecido seu direito, teriam tido outrocomportamento. (condicional)
Acossado pela política, não se entregou. (concessiva)
Quebradas as pernas, não pôde correr. (causal)

terça-feira, 14 de maio de 2013

ADJECTIVES AND ADVERBS



Os adjetivos são usados para qualificar ou modificar um substantivo, enquanto os advérbios são utilizados para modificar um verbo. Advérbios são geralmente feitos a partir de adjetivos. Costuma-se acrescentar“ly” aos adjetivos para torná-los advérbios. Ex.:

Adjective (Adjetivo) Adverbs
(Advérbios) Exemplos
Slow (devagar) Slowly (lentamente)
That is a slow animal .
(Aquele é um animal devagar/vagaroso).
Mary speaks English sl owly.
(Mary fala inglês lentamente).
Bad (ruim) Badly (de maneira ruim)
Bob is a bad driver .
(Bob é um motorista ruim).
The actors performed badly .
(Os atores atuaram de maneira ruim).
Clear (claro) Clearly (de maneira clara, claramente)
It is a clear day today .
(Está um dia claro hoje).
The teacher explained the lesson clearly .
(A professora explicou a lição de maneira clara).
Existem alguns advérbios irregulares. São eles:
Adjective
(Adjetivo) Adverbs
(Advérbios) Exemplos
Good (bom) Well (bem)
He is a good singer.
(Ele é um bom cantor).
She sings well.
(Ela canta bem).
Fast (rápido) Fast (rapidamente)
It is a fast process.
(É um processo rápido).
She types so fast.
(Ela digita tão rápido/rapidamente).
Happy (feliz, alegre)
Happily (alegremente)
Obs.: Quando o adjetivo terminar em “y” precedido de consoante, troca-se o “y” por “i” e acrescenta-se “ly”, para torná-lo advérbio.
Jane is a happy girl.
(Jane é uma garota alegre).
Jane is a good employee. She always does her job happily .
(Jane é uma boa funcionária. Ela sempre realiza seu trabalho alegremente).

sexta-feira, 10 de maio de 2013

TEORIA D0S CUSTOS ECONOMIA



1. Uma empresa paga anualmente a seu contador honorários no valor de $10.000. Este custo é explícito ou implícito? Os custos explícitos são pagamentos efetivos, que incluem, portanto, todos os custos que envolvam uma transação monetária. Um custo implícito é um custo econômico que não envolve necessariamente uma transação monetária, apesar de estar associado ao uso de recursos pela empresa. Quando a empresa paga a seu contador $10.000 como honorários anuais, ocorre uma transação monetária: o contador oferece seu tempo em troca de dinheiro. Logo, os honorários anuais são custos explícitos. 2. A proprietária de uma pequena loja de varejo cuida pessoalmente do trabalho contábil. De que forma você mediria o custo de oportunidade desse trabalho? Os custos de oportunidade são calculados a partir da comparação entre o uso corrente do recurso e seus usos alternativos. O custo de oportunidade do trabalho contábil é o tempo que deixa de ser gasto em outras atividades, como a administração de um negócio ou a realização de atividades de lazer. O custo econômico do trabalho contábil é dado pelo maior valor monetário que poderia ser obtido através de outras atividades. 3. Suponha que um fabricante de cadeiras descubra que a taxa marginal de substituição técnica de capital por trabalho em seu processo produtivo seja substancialmente maior do que a razão entre a taxa de locação das máquinas e o custo do trabalho na linha de montagem. De que forma você acha que ele deveria alterar sua utilização de capital e trabalho para que possa minimizar seu custo de produção? Para minimizar o custo, o fabricante deveria usar uma combinação de capital
e trabalho tal que a taxa de substituição
de capital por trabalho no seu processo produtivo seja igual à taxa de troca entre capital e trabalho nos mercados externos. O fabricante estaria em melhor situação se aumentasse o uso de capital e reduzisse o uso de trabalho. Ao substituir um pouco de trabalho por capital, a taxa marginal de substituição técnica, TMST, diminuiria; o fabricante deveria continuar a substituir trabalho por capital até o ponto em que a TMST fosse igual à razão entre a taxa de locação do capital e o salário pago aos trabalhadores. 4. Por que as linhas de isocusto são retas? A linha de isocusto representa todas as possíveis combinações de trabalho e capital que podem ser adquiridas a um custo total constante. A inclinação da linha de isocusto é a razão entre os preços dos insumos trabalho e capital. Se os preços dos insumos são fixos, a razão desses preços é fixa e a linha de isocusto é reta. A linha de isocusto não é reta apenas no caso em que a razão dos preços dos insumos varia com as quantidades utilizadas. 5. Se o custo marginal de produção estiver aumentando, o custo variável médio estará aumentando ou diminuindo? Explique. Um custo marginal crescente é compatível com um custo variável médio crescente ou decrescente. Se o custo marginal for menor (maior) que o custo variável médio, cada unidade adicional de produção estará adicionando ao custo total menos (mais) que as unidades anteriores, o que
implica que o CVMe está diminuindo (aumentando). Logo, é necessário saber se o custo marginal é maior ou menor que o custo variável médio para determinar se o CVMe é crescente ou decrescente. 6. Se o custo marginal de produção for maior do que o custo variável médio, o custo variável médio estará aumentando ou diminuindo? Explique. Para que o custo variável médio seja crescente (decrescente), cada unidade adicional de produção deve adicionar ao custo variável mais (menos) que as unidades anteriores, na média; ou seja, o custo marginal deve ser maior (menor) do que o custo variável médio. Assim, se custo o marginal é maior do que o custo variável médio, este deve estar aumentando. 7. Se as curvas de custo médio da empresa apresentam formato em U, por que sua curva de custo variável médio atinge seu nível mínimo em um nível de produção mais baixo do que a curva de custo médio total? O custo total é igual ao custo fixo mais o custo variável. O custo total médio é igual ao custo fixo médio mais o custo variável médio. Num gráfico, a diferença entre as curvas de custo total médio e custo variável médio, ambas em formato de U, é o custo fixo médio. Se o custo fixo for positivo, o custo variável médio mínimo deve ser menor do que o custo total médio mínimo. Além disso, dado que o custo fixo médio diminui continuamente à medida
que aumenta a produção, o custo total médio deve continuar a diminuir mesmo após o custo variável médio ter atingido seu ponto de mínimo, pois a redução no custo fixo médio é inicialmente maior do que o aumento no custo variável médio. A partir de um certo nível de produção, a redução no custo fixo médio torna-se menor do que o aumento no custo variável médio, de modo que o custo total médio passa a aumentar. 8. Se uma empresa estiver apresentando rendimentos crescentes de escala até um determinado nível de produção, e depois tiver rendimentos constantes de escala, o que você poderia dizer a respeito do formato da curva de custo médio de longo prazo dessa empresa? Quando a empresa apresenta rendimentos crescentes de escala, a sua curva de custo médio de longo prazo apresenta inclinação negativa. Quando a empresa apresenta rendimentos constantes de escala, a sua curva de custo médio de longo prazo é horizontal. Se a empresa apresenta inicialmente rendimentos crescentes de escala, e depois rendimentos constantes de escala, a sua curva de custo médio de longo prazo inicialmente cai, e depois se torna horizontal. 9. De que forma uma variação no preço de um dos insumos pode alterar o caminho de expansão da empresa a longo prazo? O caminho de expansão descreve a combinação de insumos que a empresa deve escolher para obter cada nível de produção com o mínimo custo. Tal combinação depende da razão entre os preços dos insumos: se o preço de um insumo muda, a razão de preços também muda. Por exemplo, se o preço de um insumo aumenta, menor quantidade do insumo deve ser comprada para manter o custo total constante, e o intercepto da linha de isocusto no eixo do insumo em questão se move na direção da origem. Além disso, a inclinação da linha de isocusto, dada pela razão de preços, muda, e a empresa substitui parte do insumo que se tornou relativamente mais caro pelo insumo mais barato. Logo, o caminho de expansão se inclina na direção do eixo do insumo relativamente mais barato. 10. Faça uma distinção entre economias de escala e economias de escopo. Por que um desses fenômenos pode estar presente sem o outro? As economias de escala se referem à
produção de um bem e ocorrem
quando aumentos proporcionais nas
quantidades de todos os insumos levam
a um aumento mais do que
proporcional na produção. As economias de escopo se referem à
produção de mais de um bem e
ocorrem quando o custo da produção
conjunta dos bens é menor do que a
soma dos custos de produzir cada bem
separadamente. Não há relação direta entre rendimentos crescentes de escala
e economias de escopo, de modo que a
produção pode apresentar uma
característica independentemente da
outra.

TEXTO EXPOSITIVO-EXPLICATIVO

O TEXTO EXPOSITIVO-EXPLICATIVO O Texto Expositivo-Explicativo é um tipo de texto que tem por objectivo principal a transmissão de conhecimentos a cerca de uma dada realidade, isto é, fazer-saber ou fazer-conhecer (fazer-perceber). Daí, podemos concluir à priori que o texto visa a transformação do estado cognitivo dos sujeitos aos quais se destina, informando-os de forma clara, objectiva, coesa e coerente sobre um assunto ou problema de que se supõe eles serem dententores de um saber insatisfatório. Como se pode notar, o Texto Expositivo-Explicativo apenas apresenta uma informação, que se considera nova, partindo de um saber que se pressupõe que o leitor o detenha. Daí que a linguagem usada neste tipo de texto tem muito a ver com o típo de público alvo ao qual ele se destina. Neste tipo de texto, há o predomínio de duas funções de linguagem, nomeadamente a função referencial (aquela que se usa para transmitir informações novas) e a função metalinguística (usada em segmentos que visam explicar ou esclarecer o sentido de uma noção ou expressão anterior) Neste tipo de textos, podemos identificar três momentos ou fases (correspondentes às partes do texto), a saber: a fase do questionário (que contém de forma explícita ou implicita uma questão que se vai responder ao longo do texto, ou simplesmente pela anunciação do tema/assunto/problema da exposição) correspondente à introdução; a fase da resolução, correspondente ao corpo explicativo ou desenvolvimento e a fase da conclusão. No tangente à organização discursiva deste tipo de texto, podemos identificar três tipos de enunciados: · Enunciados Expositivos: contendo as informações com as quais o autor do texto pretende fazer saber, ou seja, transmitir os novos saberes; · Enunciados Explicativos: com os segmentos explicativos visando fazer compreender o que se transmite; · Enunciados Baliza: com a finalidade de marcar as articulações do discurso, isto é, anunciar o que vai ser dito; resumir o que se disse, ou seja, estabelecer os nexos de ligação entre as diversas partes do texto. Relativamente às caracteristicas linguísticas, o Texto Expositivo – Explicativo apresenta: · O uso do presente do indicativo com o valor gnómico (atemporal), uma vez que se refere a factos que são tidos como verdadeiros por parte de quem os anuncia, portanto, uma verdade que perdura independentemente do tempo em que ela é dita. · Emprego da construção passiva como uma estratégia de impessoalizar o discurso científico. Sendo o texto científico objectivo o sujeito deve estar afastado do seu discurso e isso consegue-se com o recurso à passiva. O texto científico é monológico. · As nominalizações são usadas para condensar o que foi dito e assegurar a progressão do texto; · Não se usam os adjectivos valorativos, a não ser que eles sejam necessariamente exigidos pelo discurso. · As expressões explicativas permitem ao emissor tornar mais clara a sua comunicação e orientam a compreensão do leitor; · Os conectores discursivos são os elementos que vão assegurar os relações entre as diversas partes do texto. No Texto Expositivo – Explicativo, os conectores são usados com frequência e são de natureza lógica. Eles marcam laços de adição, oposições, laços de consecução ou de causalidade; · No que diz respeito ao vocabulário, recorre-se a um vocabulário especializado. Isto quer dizer que se um texto é do ramo de biologia, por exemplo, irá recorrer a expressões da lingugem técnica que um biólogo deve dominar.Um gestor ou administrador de uma determinada empresa ou instituição, também deve possuir e dominar um vocabulário próprio da área que ele administra. O mesmo poder-se-ia dizer relativamente às outras áreas do saber. Observe-se que quando se fala de linguagem técnica especializada não se pretende de forma nehuma dizer que se deva usar uma linguagem rebuscada e incompreensivel, pois quanto mais compreensivel for o texto, mais facilmente ele alcança os objectivos para os quais foi produzido